segunda-feira, 18 de abril de 2016

BRILHO SUSPEITO DA CASCA DE FRUTA? É CERA DE ABELHA

Há poucos estudos sobre este aditivo alimentar.
Pode causar reação alérgica em pessoas sensíveis.



O vídeo em que um utilizador raspa a casca de uma maçã e depois queima os resíduos com um isqueiro, afirmando serem de plástico, circula no Facebook. De facto o uso de uma cera na casca das maças, de laranjas e de outras frutas chamou a atenção de vários associados.
Na verdade, trata-se de cera de abelha, que pode ser usada em produtos de confeitaria, como o chocolate, ou em aperitivos, frutos secos e, como tratamento de superfície, em citrinos, melões, maças, pêras, pêssegos e ananases. É um aditivo alimentar permitido na União Europeia e serve de revestimento ou de transporte de corantes, espessante e estabilizador. Existem poucos dados sobre a sua segurança alimentar.
Mas há indicações de que pode conter substâncias suscetíveis de causar reações alérgicas. Os indivíduos mais sensíveis devem informar-se junto do médico sobre os riscos, pois esta cera não sai com a lavagem.
Existem maiores concentrações de vitaminas e minerais na casca da fruta. Porém, se esta tiver sido tratada com pesticidas, a casca é o local que retém maior concentração de substâncias nocivas, que não são removidas com a lavagem. Na dúvida sobre a origem da fruta, o melhor é descascar.

A cera de abelha é um aditivo alimentar autorizado, mas há riscos para pessoas mais sensíveis.

(Li este texto na revista nº373, da Deco-Proteste)