segunda-feira, 29 de abril de 2013

AZEVINHO

 


Nome vulgar: Azevinho, é também conhecido por pica-folha, visqueiro, zebro e xardo.

 
Nome botânico: Ilex aquifolium

 
Fruto: O fruto (venenoso) amadurece no Inverno, e aparecem apenas nas plantas femininas, são pequenas drupas (tipo de fruto carnoso, com apenas uma semente, como o pêssego) esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante, por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas.

 
Variedades: Existem muitas variedades ornamentais.

 
Origem: Planta originária do Hemisfério Norte, América do Sul, Austrália e Polinésia. Alguns exemplares vivem mais de 200 anos.

 
Clima e Solo: O tipo de solo é indiferente para esta planta, que prefere no entanto regiões com pluviosidade média ou alta, e altitudes até os 1300 m, e alguma sombra pois suporta o coberto de árvores maiores. Na Península Ibérica vive em todos os sistemas montanhosos, sendo mais abundante na sua metade Norte.

 
Floração: de Maio a Junho, as flores de 6 a 8 mm nascem em pequenos grupos nas axilas das folhas.

 
Colheita: O azevinho é tradicionalmente usado como ornamento, na quadra natalícia.
Porque a procura ao longo dos tempos foi sendo cada vez mais intensa, embora com incidência sazonal, esta colheita que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos, passou entretanto a uma desrama sistemática e indiscriminada, o que provoca por vezes a morte de exemplares de grande raridade e alguns com centenas de anos.
Assim, foi publicado (já em 1989) o Decreto-Lei n.° 423/89 de 4 de Dezembro, que proíbe o seu corte em todo o território nacional.
Esta espécie tem sido entretanto cultivada com êxito, para exploração comercial.

 
Propagação: Pode fazer-se através de sementes e alporque (vara ou ramo de planta que se mergulha na terra para criar raízes), no final do Inverno até meados da Primavera, ou no Outono.

 
Curiosidades: Devido à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.