sábado, 23 de dezembro de 2017

ÁRVORE DE NATAL

 
  
Os nossos antepassados foram arborícolas e só desceram das árvores, quando o degelo encolheu as florestas e os membros do corpo humano ganharam agilidade e engenho. O próprio corpo humano figura uma árvore: tronco direito, braços levantados, dedos estreitos. A árvore está na origem e no fim, no berço e no esquife. A árvore liga a terra ao céu e representa a fecundidade, a cura, a proteção a resistência, a retidão, a renovação.

Ao longo dos tempos, as religiões apropriaram-se de determinadas árvores para os seus sistemas simbólicos: os egípcios associaram o cedro a Osíris; os gregos o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a oliveira a Atenas e a azinheira a Zeus; os germânicos colocavam presentes para as crianças debaixo dum carvalho.

A tradição judeo-cristã fez também da árvore um dos seus símbolos mais poderosos: a árvore da vida, a árvore de Jessé, a árvore da Cruz. O hábito de enfeitar uma árvore por alturas do natal começou com os alvores do mundo moderno.

A árvore de natal é em geral uma conífera, um pinheiro ou um abeto, porque as regiões bálticas onde a tradição se iniciou, era a árvore mais comum. Afirmam alguns, que a primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, por volta de 1510. Outros ligam a tradição a Martinho Lutero. Passeando pela floresta numa noite, nas proximidades do natal, Lutero reparou na extraordinária beleza dos abetos cobertos pela neve e pelo céu estrelado. Em casa, procurou reproduzir esse cenário, acrescentando à árvore pequenos bocados de algodão, velas acesas e outros enfeites. Durante o século XIX, a prática estendeu-se um pouco a toda a Europa e Estados Unidos, generalizando-se depois ao mundo inteiro.

 in ALMANAQUE DE SANTO ANTÓNIO (2016), Editorial Franciscana – Braga

 

sexta-feira, 7 de julho de 2017

VISITAS, na Casa do Sargassal «2»

- Pisco-de-peito-ruivo

«Roubei» esta bela imagem Aqui

Nome: Pisco-de-peito-ruivo ou pintarroxo
           Erithacus rubecula

Identificação: é uma das espécies mais visíveis da nossa fauna. Canta em qualquer época do ano, sendo o seu canto um dos mais bonitos. É facilmente reconhecido pela enorme mancha alaranjada que se estende da testa até ao peito.

Abundância e calendário: durante a primavera e verão é comum no noroeste do país. No inverno, distribui-se por todo o território. Embora possa ser observado em Portugal durante todo o ano, no sul a melhor ocasião é no outono e inverno, já a norte é na primavera, quando esta espécie está mais vocal. 



Encontram-se na Casa do Sargassal, onde todos os anos vêm procriar no telheiro que cobre a entrada da casa.
Este ano tive a felicidade de colher algumas imagens em vídeo, da impaciência das crias na hora da refeição, que anexo, no post de hoje.


sexta-feira, 16 de junho de 2017

FRAMBOESEIRA


 
Nome vulgar: Framboeseira
 
Nome botânico: Rubus idaeus
 

Fruto: Framboesa, de coloração rosa-vermelha ou mais raramente, branca, amarela ou roxa, A polpa é muito aromática e de sabor agridoce.
 
Algumas variedades: variedades remontantes (planta que florece sem cessar durante toda a estação própria): Autumn Bliss e Heritage; variedades não remontantes: Glen Moy.
 
Origem: Centro e Norte da Europa e parte da Ásia.
 
Clima e Solo: A framboeseira prefere zonas com boa luminosidade: sol ou meia-sombra. Solos soltos, bem drenados, com boa quantidade de matéria orgânica. Planta resistente ao frio e ao calor, no entanto prefere climas amenos com temperaturas baixas no inverno e verões frescos.

Propagação: Pode fazer-se através dos rebentos (filhos) que saem do solo junto ao pé da árvore, propagação mais rápida ou por estacas.
                                            
Floração: Primavera / Verão

Colheita: Quando os frutos estiverem maduros, após terem perdido toda a sua acidez. É considerada a altura ideal de maturação quando o fruto se separa facilmente do recetáculo.
 
Composição nutricional:
 
 

Utilização: Existem várias maneiras de utilizar os frutos, crus, cozinhados ou em sumo. São frequentemente utilizados em iogurtes, saladas, sumos, molhos e recheio para bolos.

Receita: Torta de chocolate e framboesa
Ingredientes: 180 gr de farinha de trigo, 40 gr de cacau em pó, 1 colher (sopa rasa) de fermento em pó, 170 ml de leite, 170 ml de água, 100 gr de açúcar demerara, 60 gr de açúcar, 100 gr de manteiga sem sal, 220 gr de chocolate fondente (ou meio amargo), 2 ovos, 1 pitada de sal, 200 gr de framboesas frescas.
Modo de preparo: numa vasilha, misture a farinha, o cacau e o fermento em pó.
Leve ao fogo o leite, a água, as duas qualidades de açúcar e a manteiga, Antes que a mistura comece a ferver, desligue o fogo e acrescente o chocolate em pedaços grosseiros.
Misture e deixe amornar.
Despeje a mistura, em fio, na farinha, e sempre misturando acrescente os ovos ligeiramente batidos com a pitada de sal.
Cubra com papel manteiga uma forma de 20 cm. Despeje 3/4 da mistura, coloque as framboesas (separando algumas para a decoração), coloque o restante da mistura, e leve ao forno a 180º C por 45 minutos. Decore com as framboesas frescas.
Fonte: (http://www.cucchiaiopieno.com/2009/12/e-natal.html)