Nome vulgar: Azevinho, é também conhecido por pica-folha, visqueiro, zebro e xardo.
Nome botânico: Ilex
aquifolium
Fruto: O fruto (venenoso) amadurece no Inverno, e aparecem apenas nas
plantas femininas, são pequenas drupas (tipo de fruto carnoso, com apenas uma semente,
como o pêssego) esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante,
por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas.
Variedades: Existem
muitas variedades ornamentais.
Origem: Planta
originária do Hemisfério Norte, América do Sul, Austrália e Polinésia. Alguns
exemplares vivem mais de 200 anos.
Clima e Solo: O
tipo de solo é indiferente para esta planta, que prefere no entanto regiões com pluviosidade média ou alta, e altitudes até os 1300 m, e alguma sombra pois
suporta o coberto de árvores maiores. Na Península Ibérica vive em todos os
sistemas montanhosos, sendo mais abundante na sua metade Norte.
Floração: de
Maio a Junho, as flores de 6 a 8 mm nascem em pequenos grupos nas axilas
das folhas.
Colheita: O
azevinho é tradicionalmente usado como ornamento, na quadra natalícia.
Porque a procura ao longo dos tempos foi sendo cada
vez mais intensa, embora com incidência sazonal, esta colheita que antigamente
consistia apenas no desbaste de alguns ramos, passou entretanto a uma desrama
sistemática e indiscriminada, o que provoca por vezes a morte de exemplares de
grande raridade e alguns com centenas de anos.
Assim, foi publicado (já em 1989) o Decreto-Lei n.°
423/89 de 4 de Dezembro, que proíbe o seu corte em todo o território nacional.
Esta espécie tem sido entretanto cultivada com
êxito, para exploração comercial.
Propagação: Pode
fazer-se através de sementes e alporque (vara ou ramo de planta que se mergulha
na terra para criar raízes), no final do Inverno até meados da Primavera, ou no
Outono.
Curiosidades: Devido
à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar
as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um
símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade
descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.