segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A FÓRMULA CERTA PARA RECUPERAR SOLOS POBRES FOI CRIADA POR PORTUGUESES

Vinte variedades de plantas dão nova vida a solos.
As Pastagens Semeadas Biodiversas sugam mais dióxido de carbono do ar, enriquecem a terra e alimentam o gado.
Projecto ganhou prémio europeu ambiental.

 
O montado é um ecossistema excelente para a plantação das
pastagens biodiversas, que tornam os sobreiros mais saudáveis

Os agricultores precisam de ver para crer, diz-nos Tiago Domingos. O professor de engenharia ambiental do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e director da empresa de serviços ambientais Terraprima conseguiu que mil agricultores lhe dessem ouvidos. Hoje, em Portugal, há muitos terrenos onde as pastagens biodiversas crescem. A maioria está nos montados alentejanos, fortalecendo os sobreiros e prestando um serviço ambiental a todos.
 
Estas pastagens capturam uma quantidade anormal de dióxido de carbono, evitando a acumulação de parte do gás que mais contribui para o efeito de estufa, responsável pelo aquecimento global. Essa foi uma das razões para o projecto da Terraprima Pastagens Semeadas Biodiversas ganhar o concurso da Comissão Europeia "Um Mundo Que me Agrada", entre os 269 projectos concorrentes.

Sempre que Tiago Domingos fala sobre este projecto, o nome de David Crespo surge imediatamente. No púlpito do Teatro Real Dinamarquês, em Copenhaga, quando na quinta-feira à noite lhe foi atribuído o prémio, voltou a contar a história do engenheiro agrónomo que, na década de 1960, começou a pensar nas pastagens biodiversas.

David Crespo é hoje director do programa de investigação e desenvolvimento da Fertiprado, a empresa que fundou em 1990. Em 1966 trabalhava na Estação Nacional de Melhoramento de Plantas. Inspirado pelas pastagens que os australianos semeavam, onde utilizavam duas ou três variedades de plantas, o engenheiro começou a pensar como poderia resgatar os solos pobres portugueses.

"Em Portugal temos imensos solos diferentes. No mesmo hectare, cada pedaço de terra muda", explica Tiago Domingos. Os topos dos montes são mais secos e têm menos solo, a terra debaixo das copas das árvores é mais húmida. A geologia, fundamental na natureza dos solos, é variada no território português.

David Crespo pensou numa solução holística. O engenheiro agrícola desenvolveu uma fórmula de 20 variedades diferentes de plantas que, quando semeadas, respondem localmente. Algumas tornam-se mais dominantes consoante as condições da terra onde crescem.

O cientista escolheu espécies de leguminosas e de gramíneas. As primeiras, como o trevo-subterrâneo, têm uma relação simbiótica com bactérias que se desenvolvem em nódulos nas raízes. Estas bactérias captam azoto do ar, metabolizam e disponibilizam o azoto à planta. Desta forma, este nutriente entra no ecossistema sem ser necessário usar adubos, é depois absorvido pelas gramíneas, que se tornam uma parte importante do pasto dos animais.

Esta mistura tem uma série de benefícios. Como as espécies são anuais, resistem ao clima mediterrânico, produzem sementes e criam no solo um banco de sementes que pode manter a pastagem por décadas. As raízes das plantas, que também morrem anualmente, alimentam o solo com nutrientes.

Passados uns anos, estes solos triplicam a matéria orgânica. As pastagens alimentam mais cabeças de gado e captam mais dióxido de carbono. Também se verificou que os sobreiros que crescem nestas pastagens são mais saudáveis, e o solo é mais húmido, resistindo à seca.

Estes benefícios foram bem quantificados na última década pela equipa de Tiago Domingos. Foi assim que se descobriu que as pastagens biodiversas captam cinco toneladas de dióxido de carbono por ano por hectare.

A partir de 2008, a Terraprima obteve financiamento do Fundo Português de Carbono (FPM) para três projectos que envolveram mil agricultores. Estes tinham de comprar sementes para a pastagem, de aceitar cuidar delas segundo as regras da Terraprima e recebiam o apoio dos seus técnicos. Desta maneira, podiam ganhar entre 150 e 130 euros por hectare, pelo dióxido de carbono que as suas pastagens captam. É uma ajuda que seduz os agricultores, mas o trabalho só compensa a longo prazo, com todos os outros benefícios.

Os projectos do FPM já terminaram, mas Tiago Domingos espera envolver empresas para assim compensarem as suas emissões e a indústria alimentar para que os alimentos produzidos nestas pastagens tenham uma marca distintiva. O prémio europeu "pode ajudar a expandir este sistema dentro de Portugal e em muitos países".

Li este texto, aqui


terça-feira, 5 de novembro de 2013

COGUMELOS

Na natureza existem uma grande variedade de fungos que produzem cogumelos, sendo que muitos deles são comestíveis, alguns muito apreciados pelos seres humanos. Outros são tóxicos e alguns destes até mortais.
Pelo facto de não possuírem clorofila como as plantas, os fungos necessitam de matéria orgânica para se desenvolverem. Assim onde houver um substrato constituído por matéria orgânica podem desenvolver-se fungos.
O modo como os fungos obtêm os seus nutrientes confere-lhes grande importância na renovação dos ecossistemas. Utilizam a matéria orgânica morta sendo os principais responsáveis pela “limpeza” dos ecossistemas.
 



Nome vulgar: frade, gasalho, santieiro ou tortulho.

Nome botânico: Macrolepiota procera

Habitat: surgem nos lugares mais diversos, quer no meio da vinha e soutos, quer no meio de giestas e tojo, desde o Alentejo a Trás-os-Montes.

Época: geralmente surgem no Outono e Inverno.

Fisionomia: é o maior dos cogumelos comestíveis, cada pé atinge por vezes 40cm.




Valor gastronómico: comestível, excetuando o duro e fibroso pé; odor e sabor agradável.

Receita: Arroz solto de tortulhos
Ingredientes: cebola, alho, azeite, tortulhos, sal.
Preparação
: Faz-se o estrugido (refugado) com cebola, azeite e alho e deixa-se alourar. Acrescentam-se os tortulhos e deixam-se estar até perderem a água que possuem. Acrescenta-se a água desejada para fazer um arroz soltinho e tempera-se de sal. Quando a calda começar a ferver acrescenta-se o arroz, mexe-se e deixa-se cozer.
Nota: os tortulhos não se querem muito cozidos para que não fiquem moles.
"Roubei" esta receita aqui

A forma mais simples de os cozinhar
O modo mais simples de os cozinhar (frades, gasalhos, púcaras, santieiros, tortulhos ou guardas-chuva): depois de lavados em água corrente e raspados com a ponta da faca, temperá-los com umas pedrinhas de sal e assá-los nas brasas. SÃO DELICIOSOS.
 
Boas práticas na colheita de cogumelos:
- Colher apenas as espécies que se conhecem bem;
- Retirar o cogumelo do solo cuidadosamente, utilizando apenas utensílios ou ferramentas que não removam o solo;
- Sempre que possível não retirar o cogumelo completo do solo, antes cortá-lo pelo pé;
- Evitar colher exemplares imaturos (que ainda não libertaram os esporos) e não colher todos os exemplares da mesma espécie, no mesmo local;
- Deverá utilizar-se um cesto de vime para transportar os cogumelos, de modo a permitir o arejamento (o cesto além de permitir o arejamento, também permite que os esporos se vão libertando para o solo, à medida que caminhamos);
- Não colher cogumelos em zonas contaminadas, áreas industriais e bordas de estradas (os cogumelos nestas zonas podem conter resíduos tóxicos e ou metais pesados, dado que os fungos têm essa capacidade de remover esses elementos, que são perigosos para a saúde humana):
- Em caso de dúvida na identificação dos cogumelos não colher.


 
Sei muito pouco de cogumelos e assusto-me só de pensar que podem ser venenosos.
No entanto, no passado sábado, encontrei na Casa do Sargassal, estes seis frades (gasalhos como são conhecidos na região do Douro), única espécie de cogumelos selvagens que me aventuro a colher e cozinhar.
Foram confecionados do modo mais simples que conheço, assados nas brasas.

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Este post e a Filatelia:

 
 

sábado, 3 de agosto de 2013

MIRTILO

Este ano foram colhidos os primeiros mirtilos, na Casa do Sargassal, de momento são cinco as plantas existentes.
 




Nome vulgar: Mirtilo, também conhecido como arando, uva-do-monte ou blueberry. A planta pode alcançar 1 a 1,5 metros de altura.


Nome botânico: Vaccinium corymbosum (espécie nativa norte-americana que deu origem à maior parte dos arbustos de mirtilo híbridos que são cultivados, nos EUA e Canadá, Europa e Ásia, Austrália, Nova Zelândia, Argentina Chile e Uruguai.

 

Algumas variedades: Aurora, bluecrop, bluegold, bluejay, brigitta, chandler, darrow, drapper, duke, elisabeth, elliot, goldtraube, lateblue, misty, nelson, o´neal, ozarbue, patriot, spartan e toro.
 
Origem: O mirtilo é nativo da América do Norte e das regiões montanhosas dos EUA e Canadá.
 
Clima e solo: O mirtilo gosta de frio e, por isso, vive em regiões onde o inverno seja muito rigoroso. Durante a fase de repouso vegetativo, o frio é o factor mais importante e na fase vegetativa são a temperatura, a precipitação e a radiação solar.
No repouso vegetativo, para a planta ter um período suficiente de dormência, tem de passar, no mínimo, por 700 horas, a cerca de 7ºC.
Na fase vegetativa, as plantas são sensíveis aos ventos frios e tardios da primavera que ocorram após a abertura das flores. No verão temperaturas acima dos 30ºC podem ocasionar a morte das folhas.
O mirtilo é uma planta que gosta de sol. Os terrenos expostos a sul porque recebem uma maior incidência do sol estão menos sujeitos a geadas.
O mirtilo tem preferência pelos solos arenosos ou medianamente argilosos, não muito profundo.

 
Floração: A floração dá-se na primavera, as flores desenvolvem-se em cachos nas pontas dos ramos, os botões florais são os primeiros a brotar. As plantas de mirtilo são autopolinizadas, todavia, produzem melhor se a polinização for cruzada,  por isso dever-se-ão plantar duas ou mais cultivares.
Fruto: Mirtilo – é um fruto de excelência apreciado não só pelo sabor distinto e
equilibrado, mas também pelas inúmeras propriedades medicinais. É uma baga, cor azul cerosa, com uma estrela de cinco pontas na sua parte superior. O tamanho do fruto varia entre 7 e 12 milímetros de diâmetro, a sua pele é firme e a sua polpa é sucosa e aromática, de sabor agridoce.


Colheita: As folhas colhem-se na Primavera e secam-se à sombra em local seco e bem ventilado. Os frutos colhem-se no Verão.

Os principais produtores mundiais são: Canadá EUA, Chile, Uruguai, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia, Inglaterra, Bélgica e Holanda. Em Portugal o local ideal é no vale do Rio Vouga. Sendo Sever do Vouga considerado o local que melhores condições reúne.

Propagação: O mirtilo propaga-se por semente no Outono ou por estaca no fim do Verão. A poda realiza-se na Primavera.

Na saúde: O mirtilo é um fruto conhecido pela sua riqueza em diversas vitaminas, possuindo ainda sais minerais, magnésio, potássio, cálcio, fósforo, ferro, manganês, açucares, pectina, tanino, ácido cítrico, málico e tartárico. É o rei dos antioxidantes e o fruto da juventude. O mirtilo é aceite como uma planta medicinal, da qual se podem usar todas as partes da planta, as flores, as folhas, os frutos e até as raízes, mas o fruto é a parte que contém maior poder antioxidante.

O mirtilo supera os vegetais, é o fruto que contém mais antioxidantes, consistem num grupo de vitaminas, de minerais e de enzimas. O mirtilo não tem colesterol, a sua pele contém, tal como a uva vermelha, níveis significativos de resveratrol. O mirtilo tem compostos que ajudam a prevenir e a tratar as infeções no aparelho urinário. Estudos laboratoriais levaram a concluir que os mirtilos melhoram a memória e a coordenação motora afetada por doenças degenerativas, protegendo o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por Acão do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo. O mirtilo melhora a visão. Os mirtilos são ricos em fibra, o seu consumo ajuda a regular o trânsito intestinal e reduz as inflamações do aparelho digestivo.


Os Mirtilos têm no entanto algumas contra indicações. Devido ao alto teor em taninos não devem ser consumidos durante mais de 3 meses, nem folhas nem frutos, podendo causar irritação do estômago e intestinos, sobretudo se existirem problemas de gastrites ou úlceras.
 
Na alimentação: O mirtilo é excelente para acompanhar diversos pratos de caça e saladas. É muito apreciado em doces e sobremesas: tartes, semifrios, queques, mousse, bolos, pudins, crepes, gelados, iogurtes, biscoitos, marmelada e compotas.

Receita 1: Muffins com Mirtilos (fácil)
 
Ingredientes:125g de mirtilos, 200g de farinha, 1 colher de chá de fermento, 130g de açúcar mascavado, 200g de manteiga, 3 ovos, raspas de 1 tangerina.
Preparação: Bater a manteiga (temperatura ambiente) com o açúcar até ficar cremoso, depois colocar os ovos um a um e ir batendo, colocar as raspas da tangerina e por fim peneirar a farinha e o fermento. Misturar parte dos mirtilos e colocar em forminhas de papel, deixar alguns mirtilos para colocar por cima da massa. Levar ao forno durante 40m a 180º.

Receita recolhida aqui.
 
Receita 2: Mousse de mirtilo
Ingredientes: 1 pacote de natas, 150g de açúcar, 220g de mirtilos, 6 folhas de gelatina incolor.
Preparação: ponha a gelatina de molho em água fria. Lave os frutos e junte o açúcar, desfazendo tudo muito bem com a varinha mágica e acabe coando as grainhas num passador. Escorra a água da gelatina, dissolva-a no micro-ondas e misture-a ao puré de mirtilos. Bata as natas e envolva-as no preparado, transferindo-o em seguida para uma forma. Leve ao frigorífico durante 6 horas.
Receita recolhida aqui.
 
Curiosidades: Mirtilos bons para a memória
Os mirtilos, uma das maiores fontes de antioxidantes, podem ajudar a incrementar a memória dos mais velhos.
Um estudo, levado a cabo pela Universidade de Cincinnati e pelos Departamentos de Agricultura dos Estados Unidos da América e do Canadá, analisou um grupo de idosos com 70 ou mais anos com algumas perdas de memória, ao qual, durante dois meses, foram dados, por dia, dois copos e meio de sumo de mirtilos.
Os investigadores concluíram que estes idosos mostraram melhores resultados na aprendizagem e nos testes de memória, li
aqui.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

AZEVINHO

 


Nome vulgar: Azevinho, é também conhecido por pica-folha, visqueiro, zebro e xardo.

 
Nome botânico: Ilex aquifolium

 
Fruto: O fruto (venenoso) amadurece no Inverno, e aparecem apenas nas plantas femininas, são pequenas drupas (tipo de fruto carnoso, com apenas uma semente, como o pêssego) esféricas de 7 a 10 mm de diâmetro, de um vermelho brilhante, por vezes amarelas, quando maduras, contendo quatro grainhas lenhosas.

 
Variedades: Existem muitas variedades ornamentais.

 
Origem: Planta originária do Hemisfério Norte, América do Sul, Austrália e Polinésia. Alguns exemplares vivem mais de 200 anos.

 
Clima e Solo: O tipo de solo é indiferente para esta planta, que prefere no entanto regiões com pluviosidade média ou alta, e altitudes até os 1300 m, e alguma sombra pois suporta o coberto de árvores maiores. Na Península Ibérica vive em todos os sistemas montanhosos, sendo mais abundante na sua metade Norte.

 
Floração: de Maio a Junho, as flores de 6 a 8 mm nascem em pequenos grupos nas axilas das folhas.

 
Colheita: O azevinho é tradicionalmente usado como ornamento, na quadra natalícia.
Porque a procura ao longo dos tempos foi sendo cada vez mais intensa, embora com incidência sazonal, esta colheita que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos, passou entretanto a uma desrama sistemática e indiscriminada, o que provoca por vezes a morte de exemplares de grande raridade e alguns com centenas de anos.
Assim, foi publicado (já em 1989) o Decreto-Lei n.° 423/89 de 4 de Dezembro, que proíbe o seu corte em todo o território nacional.
Esta espécie tem sido entretanto cultivada com êxito, para exploração comercial.

 
Propagação: Pode fazer-se através de sementes e alporque (vara ou ramo de planta que se mergulha na terra para criar raízes), no final do Inverno até meados da Primavera, ou no Outono.

 
Curiosidades: Devido à dureza da sua madeira, os antigos celtas utilizavam esta árvore para fabricar as pontas de lança. Por essa mesma característica, o azevinho é também um símbolo de firmeza. Para os celtas, o rei do azevinho regia a metade descendente do ano e o rei dos carvalhos, a metade ascendente.
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

A PRIMAVERA

A primavera chegou hoje às 11:02 horas e irá prolongar-se até às 05:04 horas do dia 21 de Junho.

A primavera inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho, está associada ao reflorescimento da flora e da fauna.

É o início do tempo mais quente. É o retorno dos dias maiores e da mudança da hora.

Hoje a duração do dia será igual à noite.


 

 


Estas flores foram "colhidas" na Casa do Sargassal, com a minha Canon SX 10is.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

CODORNO




Codorno é o fruto do codorneiro, árvore de pequeno porte,

É uma pera, havendo quem o considere uma maçã.

Pera de inverno, de casca e polpa dura, a cor da casca é semelhante à da maça esperiega ou reineta. Peras, maças e marmelos integram a família.

Devido à textura dura da sua casca e polpa, são preferencialmente comidos cosidos ou assados (com a casca), a que se junta pau de canela e um pouco de açúcar ou ainda julgo o mais usual, preparado em calda de açúcar e vinho, iguaria muito apreciada na época de Natal, em muitas zonas do Minho.




São os primeiros codornos colhidos na Casa do Sargassal.

Em próxima oportunidade, um maior desenvolvimento sobre o codorneiro e o seu fruto, o codorno.